12 de agosto de 2010

IMPORTÂNCIA DA FAMÍLIA

COMO A FAMÍLIA AJUDA O ADOLESCENTE
  • A participação com sucesso em interações sociais é a principal habilidade da nossa espécie. O ser humano desenvolve grande parte do seu comportamento dentro do ambiente social e, por isso mesmo, para obter êxito, deverá ter um repertório compatível com as exigências do mesmo (Santos, 1990).
  • Entende-se por habilidades sociais o conjunto de comportamentos aprendidos verbais e não verbais, que requerem iniciativa e respostas e que afetam a relação interpessoal (Maher e Zins, 1987).
  • O comportamento do indivíduo deve permitir sua inclusão ao meio, e seu desenvolvimento como um adulto confiante e seguro com maiores probabilidades de uma boa saúde mental. Thomas e Grimes (1992) vêem a participação bem sucedida em interações sociais como a principal habilidade da nossa espécie, enfatizando que se comportar adequadamente em situações sociais define nossa competência como indivíduos e estabelece a história social necessária para futuras interações.

  • Para Caballo (1996), o comportamento socialmente habilidoso é o conjunto decomportamentos emitidos por um indivíduo em uma situação interpessoal que expressa seus sentimentos, atitudes, desejos, opiniões ou seus direitos, de um modo adequado ao contexto em que estiver inserido, respeitando o direito do outro e resolvendo e minimizando problemas ou a probabilidade futura dos mesmos.



A importância da família para a formação de Adolecentes conscientes.

        A família deve ser a principal responsável pela formação da consciência cidadã do jovem e também apoio importante no processo de adaptação das crianças para a vida em sociedade. Uma boa educação dentro de casa garante uma base mais sólida e segura no contato com as adversidades culturais e sociais, características do período de amadurecimento. A ausência familiar gera graves conseqüências na formação, alimentando valores egocêntricos, que levam os mais jovens ao mundo do vício e das futilidades.


        O educador Antônio Carlos Gomes da Costa, um dos idealizadores do Estatuto da Criança e do Adolescente, declara que a partir do momento em que as crianças ficam soltas na comunidade e entregues às diversões eletrônicas, há uma perda de referência em relação aos valores considerados importantes para o desenvolvimento de uma base sólida. Porém, segundo ele, não basta apenas estar presente, é preciso saber educar de forma correta. O problema, a meu ver, não é o tempo que os pais passam com os filhos. O desafio está na qualidade dessa convivência, que deve ser marcada por um forte componente de presença educativa.



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